120 bpm https://120bpm.blogfolha.uol.com.br música eletrônica Wed, 06 Feb 2019 18:11:00 +0000 pt-BR hourly 1 https://wordpress.org/?v=4.7.2 Festa S*LAR traz música de sintetizador às tardes de domingo https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2016/09/13/festa-slar-traz-musica-de-sintetizador-as-tardes-de-domingo/ https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2016/09/13/festa-slar-traz-musica-de-sintetizador-as-tardes-de-domingo/#respond Tue, 13 Sep 2016 13:00:22 +0000 https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/files/2016/09/solar_28jul-2-180x120.jpg https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/?p=1799
Akin Deckard se apresenta na última edição da festa (Foto: Alex Kidd)

O 120 BPM em parceria com o Elevado, apresenta a quinta edição da festa S*LAR que será realizada neste domingo (18), a partir das 15h. O “churrasco eletrônico”, trará performances de Lucas Rampazzo, Juliana R., The Radio Droids e Fukushima Future. Acompanhe nossas postagens durante a semana para saber mais sobre eles.

 

SERVIÇO

120BPM APRESENTA S*LAR NO ELEVADO
QUANDO Domingo (18), das 15 às 19h
ONDE Elevado, Rua Dr. Albuquerque Lins, 489, sobreloja (próximo ao metrô República)
QUANTO Grátis
CLASSIFICAÇÃO Livre

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9:59 – Érica Alves contra o tempo https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/08/19/959-erica-alves-contra-o-tempo/ https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/08/19/959-erica-alves-contra-o-tempo/#respond Wed, 19 Aug 2015 14:47:52 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://120bpm.blogfolha.uol.com.br/?p=573 Érica Alves por Daniel Wierman

No segundo vídeo da série 9:59, a convidada é a carioca Érica Alves, 28, um dos nomes mais promissores na cena eletrônica underground de São Paulo. Érica é vocalista do The Drone Lovers (banda formada junto com os produtores Pedro Zopelar e Davis Genuino) e representará o Brasil em outubro no Red Bull Music Academy, em Paris.

Sobre o desafio de ser uma voz feminina em um cena dominada por homens, ela diz: “Acho que tem poucas mulheres fazendo música eletrônica porque nós fomos criadas para ter outros sonhos que não mexer em máquinas. Eu sabia que se não saísse do armário com a minha produção, eu não ia mudar nada pra ninguém. Por isso resolvi fazer meu live”.

Para criar o som, ela usou os sintetizadores  Korg Volca Beats, Roland Gaia Korg Monotribe e a bateria eletrônica Roland Aira TR-8.

O desafio não é simples. Os artistas convidados têm 10 minutos (ou 9:59) para criar uma faixa do zero. Vale tudo: sintetizadores, laptops, palmas, caixotes… O importante é respeitar o relógio.

O vídeo foi gravado no Red Bull Station durante a residência de Érica no projeto Pulso. Confira o resultado:

– Ouça as músicas de Érica Alves.
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Moogfest 2016 é anunciado com disco de covers https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/07/15/moogfest-2016-e-anunciado-com-disco-de-covers/ https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/07/15/moogfest-2016-e-anunciado-com-disco-de-covers/#respond Wed, 15 Jul 2015 13:51:17 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://120bpm.blogfolha.uol.com.br/?p=304 Sem Título

O festival de música eletrônica Moogfest teve sua edição 2016 confirmada e ocupará Durham, na Carolina do Norte, entre os dias 19 e 22 de maio. Para acompanhar o anúncio, foi lançado o EP Translational Drifts: Moogfest Volume 1, o primeiro de uma série em que artistas convidados farão covers de clássicos da música eletrônica.

O EP contém a banda YACHT fazendo uma versão space-disco de “Space Grrrl Blues” do Devo, o produtor americano Dan Deacon emulando “1/1″ do Brian Eno, uma versão autotunada de Mosey Sumney para “O Superman” de Laurie Anderson, e o ADULT  revisitando o synth-pop do Pet Shop Boys no cover de “Shopping”.

Escute o EP clicando aqui.

Na pré-venda o ingresso sai por $200,00 (cerca de R$650,00), mais taxas.

O Moogfest é um tributo a Robert Moog, inventor do Minimoog, o sintetizador que ajudou a popularizar a música eletrônica. Leia mais sobre sintetizadores aqui.

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Sintetizador: o aparelho que mudou a música eletrônica https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/06/23/sintetizador-o-aparelho-que-mudou-a-musica-eletronica/ https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/06/23/sintetizador-o-aparelho-que-mudou-a-musica-eletronica/#respond Tue, 23 Jun 2015 23:29:45 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://120bpm.blogfolha.uol.com.br/?p=105 Saiba como funciona e quem foram os pioneiros do instrumento que ajudou a popularizar a música eletrônica.

 

10 MÚSICAS ESSENCIAIS QUE USAM A ENGENHOCA

1. Autobahn (Kraftwerk, 1977

2 – From Here to Eternity (Giorgio Moroder, 1977)

3- I Feel Love ( Donna Summer, 1977)

4 – Cars (Gary Numan, 1979)

5 – Chariots of Fire (Vangelis, 1981)

6 – Planet Rock (Afrika Bambatta, 1982)

7 – Blue Monday (New Order, 1983)

8 – Humming (Portishead, 1997)

9 – Giorgio by Moroder (Daft Punk, 2013)[

10 – Inspector Norse (Todd Terje, 2014)

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Instrumento que definiu o som de clássicos da música eletrônica ganha fabricantes no Brasil https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/06/23/instrumento-que-definiu-o-som-de-classicos-da-musica-eletronica-ganha-fabricantes-no-brasil/ https://120bpm.blogfolha.uol.com.br/2015/06/23/instrumento-que-definiu-o-som-de-classicos-da-musica-eletronica-ganha-fabricantes-no-brasil/#respond Tue, 23 Jun 2015 16:01:33 +0000 //f.i.uol.com.br/hunting/folha/1/common/logo-folha-facebook-share.jpg http://120bpm.blogfolha.uol.com.br/?p=90 O texto abaixo foi publicado originalmente na “Ilustrada”.

Foto: Eduardo Knapp/Folhapress
Arthur Joly em sua oficina na Vila Mariana, cercado pelos sintetizadores que produz.

Nos fundos de sua casa, na Vila Mariana, em São Paulo, o músico Arthur Joly guarda uma espécie de disco voador.

Em meio a botões, luzes, ferramentas, circuitos e placas eletrônicas, ele mantém uma oficina com ares de ficção científica na qual constrói, sozinho, sintetizadores.

Criado na década de 1940, o instrumento que definiu o som robótico de artistas clássicos da música eletrônica, como os alemães do Kraftwerk e os ingleses do New Order, só recentemente passou a ter fabricantes no Brasil.

Embora os sintetizadores estejam presentes no país desde os anos 1960, com Os Mutantes e Jorge Antunes, precursor da música eletroacústica nacional, foi nos últimos cinco anos que três professores pardais passaram a montar e vender filtros, osciladores, envelopes e amplificadores –os módulos que formam os sintetizadores.

Muitas vezes ligados a teclados, os equipamentos transformam tensões elétricas em sons, desenhando timbres e criando barulhinhos.

Guitarrista e produtor musical, Joly, 37, é um desses três fabricantes –atua de maneira artesanal, por encomenda de amigos ou para consumo próprio. Os outros são Vinicius Brazil, da V Brazil, e Paulo Santos, da EMW (Eletronic Music Works) –ambos vendem em escala comercial.

Os clientes são músicos e produtores musicais.

Segundo profissionais ouvidos pela reportagem, há muitos que o fazem por hobby, mas apenas Santos, Brazil e Joly produzem para venda os módulos para sintetizadores no Brasil. As engenhocas que criam custam de R$ 600 (um módulo) a R$ 6.000.

AEROMODELISMO

Joly se divide entre a fabricação de sintetizadores e a criação de trilhas para peças publicitárias. Autodidata, se aventurou primeiro neste universo quando um amigo lhe mostrou um Minimoog, sintetizador analógico.

A partir dali, virou um colecionador –chegou a ter 35 modelos diferentes. Conheceu então um site com esquemas eletrônicos prontos e montou seu primeiro projeto. “Eu tinha experiência com solda por causa do aeromodelismo, então fiz um kit e deu certo”, relembra.

“Montei o ‘PolyJoly’ e postei um vídeo do projeto num site especializado. De repente, vários gringos estavam curtindo.” Partiu para a gigantesca parede de módulos e filtros “Jolymod”, na qual gastou R$ 25 mil –segundo ele, por inexperiência. Não parou mais.

Construído em um elegante gabinete de madeira, o modelo ressalta uma característica dos projetos de Joly: o design. Os instrumentos desenvolvidos pelo músico têm muito cuidado estético.

Um deles, realizado em uma caixa de acrílico que mostrava todo o esqueleto eletrônico de fios e placas, foi projetado para ser tocado dentro de uma piscina, parte de uma apresentação dos músicos Paulo Beto e Zopelar.

O plano de operar o sintetizador submerso naufragou –os músicos mergulharam, mas os instrumentos ficaram apenas sobre boias.

Para Paulo Beto, que usa tanto sintetizadores nacionais quanto importados, a vantagem de contar com um fabricante local é “trabalhar junto com o construtor”. “Assim é mais fácil buscar soluções práticas e inteligentes.”

O músico também destaca o custo, quase um terço menor do que importados. Isso não significa que os equipamentos sejam baratos, por conta dos componentes importados.

DISCO VOADOR

Como Joly atua de maneira artesanal, em seu site (recosynth.com) ele recomenda a VBrazil (vbrazil.eng.br), de Vinicius Brazil, 61, engenheiro eletrônico que começou a projetar pedais para guitarras na década de 1960.

Naquela época, diz o carioca, só ele e Cláudio César Dias Baptista, irmão de Arnaldo Baptista e Sérgio Dias, d’Os Mutantes, se aventuravam em projetos de sintetizadores.

Hoje, paralelamente a sistemas de controle para indústria, ele voltou a desenvolver módulos. “Prezo pela qualidade sonora. O equipamento tem que atender a todas as situações. Precisa ter um som puro, mas se quiser fazer barulho, ele vai fazer”, diz Brazil.

Os sons alienígenas que um sintetizador pode produzir já viraram piada entre fabricantes. Arthur Joly conta já ter ouvido muitas vezes que “possui um disco voador, mas só o usa para ir ao supermercado”, ou seja, para tocar músicas mais tradicionais.

MUITO CHATO

Na mesma linha de Brazil está Paulo Santos, o único que produz em escala industrial, cujos primeiros projetos foram concebidos no meio dos anos 1980.

Proprietário da EMW (Eletronic Music Works, electronicmusicworks.com), Santos começou a produzir comercialmente apenas em 2011, porque se reconhece “muito chato, muito crítico com aquilo que produz”.

Seus equipamentos procuram reproduzir o timbre dos sintetizadores antigos, fruto da paixão pelo Kraftwerk e bandas posteriores, como o Human League. O paulista de Amparo diz vender muito mais para clientes do exterior, inclusive com revendedores no Japão.

“Faço isto porque gosto. Se for pensar em termos de investimento, de retorno, como empresário, eu jamais faria isto. Porque não compensa.”

Joly concorda. “Se pensar no quanto de metal que tem aqui, o marceneiro e o imposto sobre placa, acaba quase empatando com os custos.”

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