O Canadá já exportou para o mundo cantoras pop como Celine Dion e Alanis Morissete, mas a produção eletrônica do país é território pouco desbravado.

O Bob Moses, duo de synthrock criado pelos canadenses Tom Howie e Jimmy Vallance, trouxe uma luz para a pista.

No ano passado, a dupla de Vancouver emplacou seu segundo disco “Battle Lines” na lista de melhores do ano da Billboard. Seus beats com guitarra já alcançaram megafestivais como Coachella e Lollapalloza.

Quando questionados se a expansão eletrônica canadense é uma tendência, eles são moderados: “Ainda somos pequenos, unidos e expansão”.

O 120 BPM entrevistou a dupla por e-mail e compilou algumas curiosidades.

O PROCESSO CRIATIVO
“Nosso objetivo sempre foi encontrar o equilíbrio entre homem e máquina. É uma parte natural do nosso processo criativo. O desafio é acertar o equilíbrio desta equação e adicionar mais do que sentimos que a faixa precisa para funcionar”.

O QUE INSPIRA A DUPLA
“Amamos grandes paisagens sonoras e design de som, então sempre criamos músicas bastante cinematográficas”.

AS REFERÊNCIAS
“Ouvimos toneladas de música o tempo todo, de todos os gêneros. Ao fazer esse disco, ouvimos muito Tears for Fears, Nine Inch Nails, Weval, Nicolas Jaar, Talaboman e Stone Roses”.

SOBRE GRAVAR O SEGUNDO DISCO
“Sempre há pressão para fazer mais música boa e você fica sempre um pouco nervoso no começo. Mas não nos cobramos. Só tentamos fazer a melhor música que traduza o tempo e lugar em que estávamos no momento da composição”.

O QUE ELES ANDAM OUVINDO
“Weval, Falty DL, Matthew Dear, Eagles and Butterflies, Talaboman, Tee Mango, Four Tet, Billie Eilish… a lista é infinita”!