Madonna 60: três discos menos conhecidos da popstar

Alex Kidd


Madonna Louise Ciccone completou 60 anos nesta quinta. Para celebrar a Rainha da Pop, o 120 BPM selecionou três discos menos badalados da cantora. Também fizemos uma playlist com nossos b-sides favoritos. All Hail to the Queen! 🙂


MADONNA (1983)
Enérgico, o debut de Madonna tem todos os ingredientes que definiram sua carreira: devoção ao pop dançante (“Lucky Star”), sexualidade aflorada (“Burning Up”) e drama (“Borderline”).  A receita do sucesso: um copo de Kraftwerk, duas doses (encorpadas) de sintetizadores e três colheres (cheias) de pop açucarado.

Ouça também: “Everybody”, “Holiday” e “Think of Me”

 

 


BEDTIME STORIES (1994)
Madge não é só balada. O albúm pós-“Erotica” (1992) é para ouvir jogado no sofá. Experimente a lisérgica “Bedtime Story” (coescrita por Björk) no after e sinta o sangue acalmar. As 11 canções apostam no R&B suave (“Secret”, “Inside of Me”) e no melodrama: “Take a Bow” foi a música oficial de término em mais de 20 países, onde foi #1 nas paradas.

Ouça também: “Survival”, “Sanctuary” e “Take a Bow”

 


AMERICAN LIFE (2003)
Indignada com a política bélica da era Bush, Madonna resolveu fazer um disco de protesto. No rap (sim, rap!) de “American Life”, ela rejeita sua riqueza. “Hollywood” denuncia a hipocrisia do Olimpo do cinema, anos antes dos escândalos sexuais baterem na porta de Harvey Weinstein. A pausa para respirar está na belíssima “Nothing Fails”, onde as texturas sonoras produzidas por Mirwais, produtor franco-afegão supernerd dos sintetizadores, ganham espaço.

Ouça também: “I’m so Stupid”, “Intervention” e “Easy Ride”