Falamos com Serge Erege

Alex Kidd
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O cantor Serge Erege. / Foto: Pam Alves

O cantor e compositor Serge Erege, 29, lançou no começo de dezembro, o vídeo de “Rhythm of the Day”, seu primeiro single. A faixa ultradançante tem clima soturno, mas segundo o piauiense é uma homenagem à beleza do dia. “ É sobre achar um sentimento de celebração no cotidiano” diz.

Confira a conversa de Erege com o 120BPM.

Você escuta outros artistas quando está compondo?
Quando estou compondo me guio por algum som específico da música. Muita gente viu Depeche Mode em “Rhythm of the Day”, mas faz tempo que não ouço a banda. Talvez a sonoridade deles esteja dentro de mim, junto com várias outras influências.

Qual a maior diferença da cena de música eletrônica do Piaui com a de SP ?
Acredito que a cena piauiense é mais mainstream. São Paulo é mais plural e abre espaço para artistas que fazem sons mais experimentais.

Quais outros synths você utilizou nos seus discos?
Tenho feito todas as minhas músicas em instrumentos VST. Em “Rhythm of the Day” eu usei dois instrumentos chamados Polysix e o Abakos, entre outros. Escolho mais pelo timbre do que pelo synth. Sempre vou querer algo que seja analógico, e etéreo. Ultimamente tenho me encantado por esses sons de teclado de cantor de boteco barato.

Você gostaria de ter nascido e feito música em outra época?
Queria ter vivido nos anos 80, sem dúvida. Não sei como seria fazer música, mas me identifico muito com a sonoridade e o clima das músicas da época. A cultura pop era bem mais legal.As pessoas se levavam bem menos a sério e tinham mais humor. Elas eram mais leves e reais.